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sobre Carolina

"Sei que há em toda circunstância alguma espécie de dádiva que o meu coração, tantas vezes míope, não consegue enxergar bem, de longe. O tempo, aproxima as lições. A minha vida reverencia essa sabedoria. Não sei nada, na maioria das vezes não entendo nada... ... ... ... ... MAS EU TENHO FÉ."



diversos



MEMORIES


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ainda bem.

Crescemos sem perceber, não é? Mudamos. Nos adaptamos. Superamos. Algumas dores irão sempre doer, isso é fato, mas não com a mesma intensidade. Dói menos com o tempo. A gente supera. O coração pode parar de bater por dois segundos quando você encontrar com aquela pessoa, mas ele volta a bater normalmente depois: Parabéns, agora ficou só a lembrança do quanto foi bom, e um espaço novo para que outrem descompasse o ritmo das batidas.

Acontece.
Ainda bem.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ter sensibilidade; ter alma sensível.

Sempre fui da opinião de que para escrever você precisa sentir. SENTIR.

sentir - (latim sentio, -ire, perceber pelos sentidos, perceber, pensar)
v. tr.
1. Perceber por um dos sentidos; ter como sensação.
2. Perceber o que se passa em si; ter como sentimento. = experimentar
3. Ser sensível a; ser impressionado por.
4. Estar convencido ou persuadido de. = achar, considerar, julgar, pensar
5. Ter determinada opinião ou maneira de pensar sobre (algo ou alguém). = achar, considerar, julgar, reputar
6. Conhecer, notar, reconhecer.
7. Supor com certos fundamentos. = conjecturar!conjeturar, prever
8. Aperceber-se de, dar fé ou notícia de. = perceber
9. Ter a consciência de. = perceber
10. Compreender, certificar-se de.
11. Adivinhar, pressagiar, pressentir.
12. Conhecer por certos indícios. = pressentir
13. Ouvir indistintamente. = entreouvir
14. Experimentar mudança ou alteração física ou moral por causa de. = ressentir
15. Sofrer as consequências de.
16. Sentir tristeza ou constrangimento em relação a; afligir-se por. = lamentar
17. Ressentir-se, melindrar-se ou ofender-se com (algo).
18. Bel.-art. Ter o sentimento estético.
19. Bel.-art. Saber traduzir por meio da arte.
v. intr.
20. Ter a faculdade de sentir.
21. Ter sensibilidade; ter alma sensível.
22. Sofrer.
v. pron.
23. Experimentar um sentimento ou uma sensação.
24. Ter a consciência de algum fenómeno ou do que se passa no interior de si mesmo. = reconhecer-se
25. Apreciar o seu estado físico ou moral. = crer-se, imaginar-se, julgar-se, reputar-se
26. Tomar algo como ofensa. = melindrar-se, ofender-se, ressentir-se
s. m.
27. Sentimento, sensibilidade.
28. Maneira de pensar ou de ver. = opinião, entender, parecer

As palavras só brotam quando você se permite sentir ou que se permita escrever o que sente. Passei um bom tempo – e acredito que ainda me encontro nessa fase – sem sentir, ou sentindo tanto que um emaranhado de sensações me nublavam os sentimentos. Acordei sentindo, essa manhã. Uma leve tristeza, nada grave, por tudo que deixou de ser. O que poderia ter sido, mas não nesse tempo, não nessa vida.

As reticências. (...) 

Sou extremamente curiosa com o futuro, o que me leva volta e meia a esquecer do presente. Mas uma consideração: Sempre quando penso no futuro, penso no exato momento em que olharei para trás vendo todas as peças do quebra-cabeça encaixadas. Como se apenas naquele instante eu pudesse compreender tudo que se passou aqui. O passado.

Hoje sinto essa tristeza e até uma leve vontade de chorar.
Sinto saudades.

(como diria Renato: de tudo que ainda não vivi)


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

talvez sim, talvez não;

Afinal o que é o amor? 
Será que não é apenas uma extensão de nós mesmos, quando nos permitimos nutrir algo por outra pessoa que desperta. Preenche. Alerta. Mas faz isso com a gente e dentro da gente, então será que não amamos o que a pessoa nos faz sentir? O que ela nos torna, nos lembra, nos revigora. 

Talvez sim.Talvez não. 

Mas talvez o amor seja algo nosso mesmo, no final das contas. O verdadeiro, no caso. Nos amamos tanto que transborda e atinge outra pessoa. Aquela. E quando se transforma? Porque nunca acaba, mas transforma. Não somos os primeiros a nos ver longe do outro? Talvez porque nosso amor esteja mudando de visão, crença, sentido. Estamos sempre em constante evolução e precisamos seguir por tantos lados. Nem todos podem nos acompanhar em todos os caminhos, não é mesmo?

Parece tão triste. 


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A gente espera do mundo e o mundo espera de nós;


Existia uma época em que eu vivia sem expectativas. Me era natural, sabe? Não esperar por nada nem ninguém, apenas continuar respirando. Só que sempre surge alguém que te faz ver o mundo de outra maneira, e pronto: ferrou, você passa a ter expectativas diante da vida.

Não acho que é do nosso direito isso, não devemos esperar nada de ninguém, além de nós mesmos, não é justo colocar esse peso do ‘nosso querer’ nas costas de outro, é? Mas o mais incrível é que mesmo sabendo disso, não consigo controlar, e a pessoa, pobre... Como lidar com as expectativas que esperamos dela? Ela provavelmente nem sabe desse fato, e claro que acaba errando – no nosso ponto de vista, claro – mas ela nem sabia que esperávamos algo diferente.

As pessoas esperam de nós, nós esperamos das pessoas, e ainda queremos entender porque o mundo é tão frustrante. Tenha dó, vida.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Tudo pra mim faz sentido, se não tem: eu acho.

Tudo pra mim faz sentido, se não tem: eu acho.

Digitei essa frase hoje pela manhã, e tive que rir da sua sinceridade. Me considero uma sagitariana típica, e acho que é do ser sagitariano essa busca pelo sentido de tudo, e é justamente aí que se encontra nosso otimismo que consegue motivar tantas coisas e pessoas. A gente consegue, sabe? Basta querer mesmo e pá, surge a oportunidade, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Tudo bem que, com Sol e Marte em harmonia no meu mapa astral, pra mim isso é meio que... certo. Mas enfim, a idéia nem é falar de astrologia hoje, e sim de como eu consigo achar um sentido motivador em todas as coisas que me cercam.

Não passei na UEMG, e como twittei ontem pela tarde: Meu EGO ficou um pouco sentido, afinal ‘não conseguir’ algo, é meio doído, mas uma grande parcela do meu ser – a que importa – entendeu como uma realização. Foi uma conquista. Movi montanhas para conseguir ir para BH fazer a prova. Cheguei lá: quis vir embora na mesma hora. E essa sensação continuou até eu terminar a prova. O que era isso? Talvez eu já soubesse que não era pra ser.

E não foi, e agradeço por isso, já que no início de janeiro eu decidi não ir, e foi um alívio decidir isso. Talvez eu estava sendo covarde, medrosa – era o que eu achava até ontem – mas depois desse resultado, como não pensar que na verdade minha Alma já sabia do resultado e queria que eu colocasse os pés no chão, e começasse a querer viver AQUI?

Como eu já havia decidido não ir, independente do resultado, se eu tivesse passado, passaria minha vida pensando em como teria sido SE eu tivesse ido. Mesmo que fosse uma droga, eu não saberia, certo? E o não saber sempre torna as coisas magníficas, ilusórias.