Templates da Lua

sobre Carolina

"Sei que há em toda circunstância alguma espécie de dádiva que o meu coração, tantas vezes míope, não consegue enxergar bem, de longe. O tempo, aproxima as lições. A minha vida reverencia essa sabedoria. Não sei nada, na maioria das vezes não entendo nada... ... ... ... ... MAS EU TENHO FÉ."



diversos



MEMORIES


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Relação que não existe, mas nunca acaba;

Ah, os amores... Passei tanto tempo da minha – ainda curta – vida rejeitando qualquer tipo de sentimento que poderia me considerar ‘sensível’, que quando finalmente o coração me sacudiu, não larguei mais. Sabe, acho que foi isso que aconteceu: Meu coração viu uma chance de ter algum sentimento verdadeiro e resolveu agarrar com as duas mãos e nunca mais soltar. Engraçadinho ele, viu?

Acho que nunca vou entender o que se passa entre mim e um outro ser, tão idiota que me faz amá-lo assim, com idiotices – e digo, caro leitor, que enquanto escrevo isso estou com um sorriso bobo no rosto, lembrando de todas as besteiras que aquele idiota – meu idiota – já me fez rir e, bom, chorar. E como me fez chorar! Devo ter passado 2010 chorando por ele. E rindo por ele, também. E cada sorriso arrancado vai silenciosamente apagando todo o resto.

Daí eu me pergunto – O que é isso? Significado, por favor? Não saber é um martírio para mim. Eu preciso estar em constante aprendizado e em constante busca, e muitas vezes já cheguei a pensar que é isso que me prende aquele ser: O inatingível. (porque sou a primeira a admitir que quando ele estava acessível, não tinha muita graça não.)

Algumas coisas na vida são eternos pontos de interrogação, sei lá, talvez não devamos entender aquilo, talvez a resposta esteja tão lá trás – vidas e vidas atrás – que não é hora, não é a consciência certa. Bom, eu entendo, mas isso não significa que eu vou deixar de procurar entender e de fazer teorias, e acreditar.

Afinal: Porquê? Com tantos humanos por aí, porque amamos um? Porque aquele um? O que ele tem que os outros não tem? Alguns outros melhores, afinal, convenhamos, sempre tem alguns melhores que o atual namorado, ficante, ou whatever que temos pela vida. Então porque gostamos daquele e não de outro? Ah, não acredito que o coração tenha orelhas tão grandes a ponto de impedirem sua visão, não acredito em sua burrice. Talvez isso mesma seja uma burrice, nunca disse que eu era – e nem direi que sou - perita quando o assunto é coração.

Mas tentamos, certo? E eu, enquanto tento, acredito que deve ter um significado. Talvez você precise sofrer, perder, chorar. Quem disse que não? Se a vida fosse um mar de rosas não haveria evolução, prático. Então aqui estamos: Amando, sofrendo, deixando de lado, voltando a amar, OK, OK: Amamos uma vez amamos sempre, preciso acreditar nisso enquanto ainda não achei o significado de toda essa relação que não existe, mas nunca acaba.

Por fim, um pedido, um desejo: Quero mesmo que – não importa como – isso tudo signifique algo. Um degrauzinho na evolução, um entendimento maior das coisas da vida, não importa mesmo, só precisa valer a pena. Quero que daqui uns vinte anos eu olhe para trás e diga: “Mas não é que aquilo significou algo, no final das contas?

Significará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário