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sobre Carolina

"Sei que há em toda circunstância alguma espécie de dádiva que o meu coração, tantas vezes míope, não consegue enxergar bem, de longe. O tempo, aproxima as lições. A minha vida reverencia essa sabedoria. Não sei nada, na maioria das vezes não entendo nada... ... ... ... ... MAS EU TENHO FÉ."



diversos



MEMORIES


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A vida não erra.


Depois de um tempo – não diria idade, pois acho que não importa a idade, o tempo é outro, o desenvolvimento pessoal é outro, não pode ser contado em anos – você meio que entende que a vida não erra.

É, bem isso: A vida não erra. Sempre acreditei em destino, e se uma parte de mim acredita que não importa como, eu vou parar exatamente onde devo parar, outra parte acredita – também – que o primeiro passo depende de mim. A gente quer que a vida nos leve, mas estamos tão parados, tão desnorteados. Nos leve para onde? Ah, não sei qual é o meu Destino.

Eu entendo. E acredito que temos que dar o primeiro passo ‘o que não dá é para ficar parado’, como o nome do meu álbum de fotos da minha primeira viagem de verdade.

Acontece que estou naquela fase que não sei que direção seguir. Dou um passo para qual caminho? Não faço a mínima idéia. Quero ir para aquele lado, mas algo me prende ‘não é a hora’, OK. Não é a hora. Mas o que vou ficar fazendo até chegar a hora? E se eu tiver compreendendo tudo errado? Daí ferrou. É, ferrou.

Mas como tem aquela parte de mim que acredita que se você não anda, a vida te empurra, estou meio... acomodada. Pelo menos por esse ano, ok? Acho que passei todos os meus anos planejando o que eu iria fazer no futuro: “Quando eu sair de casa eu vou ser feliz. Quando eu passar no vestibular eu vou sair de casa. Quando eu me mudar eu vou...”

Meu Deus, Carolina! E o presente, como fica? Conversei com a Jú semanas atrás, e comentei isso: É o mal do sagitariano, e a gente se apega a isso: Queremos o que está láááááá. Sem perceber que quando chegarmos lá, os problemas que estamos ‘evitando’ de encarar aqui, estarão lá também. Nos acompanharão até estarem resolvidos.

Então, nesse 2011 não darei nenhum passo – e às vezes me parece que isso me fará ir tão longe quanto nunca fui – ficarei aqui, vivendo o que a vida me trouxer. Sem planejar nada – exceto duas viagens. Estarei aqui, comigo, vivendo nessa cidade. Vivendo o momento nessa cidade, porque se eu não gosto de viver aqui, será diferente quando eu morar em outro estado? Talvez nas primeiras semanas, e depois tudo volta a ser como aqui. Ou não.

É mesmo, não tenho como prever. Mas como diz minha mãe: ‘seguro morreu de velho’ e acho que preciso me curar aqui, para dar o próximo passo. E eu nem tenho grandes problemas não – não, não estou em fase de negação – meu único problema é viver esperando pelo futuro. E ele nunca chega, é óbvio.

Hora de viver o presente, Carolina.
Em 2011, eu vou viver comigo, o meu presente.
O que eu vou viver? Não faço a mínima idéia, mas estamos aí para ver.


2 comentários:

  1. adorei o post! geralmente as coisas acontecem comigo quando eu menos esperava!
    bjos

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  2. Yeap, muito assim que acontece.

    Mas gostei do 'viver o presente'
    :D

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