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sobre Carolina

"Sei que há em toda circunstância alguma espécie de dádiva que o meu coração, tantas vezes míope, não consegue enxergar bem, de longe. O tempo, aproxima as lições. A minha vida reverencia essa sabedoria. Não sei nada, na maioria das vezes não entendo nada... ... ... ... ... MAS EU TENHO FÉ."



diversos



MEMORIES


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O motivo certo?

Faz dias que estou ‘travada’. Não consigo escrever, não consigo nem expressar o que sinto. Sabe aquela confusão que chega e ocupa todo o espaço, como se fosse dona da casa? Pois então. O resultado da UEMG saiu antes do esperado, de duzentos e vinte e um candidatos para Design de Produto – Noturno – fiquei em qüinquagésimo segundo lugar. Levando em consideração o pouco que estudei – confesso que em Novembro eu até me esforcei, mas era novembro já – e sabe o que é? Vou ser chamada na 2ª chamada. Eu sei que vou.

E não, não estou sendo otimista nem nada, é apenas um fato, no último vestibular chamaram até o qüinquagésimo sétimo, então... Mas bem, não é isso que importa agora. Estou novamente anestesiada de sentimentos. Como eu costumo dizer: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Tenho medo de me mudar para outro estado, cerca de mil e trezentos quilômetros de distância? Mas é claro! Largar um cargo público recém adquirido, aliás tomei posse ontem, ONTEM, e pelo jeito que vai, pedirei exoneração início de fevereiro. 2010 fui um ano lento, com as mudanças acontecendo gradativamente, e 2011 está afobado, querendo que tudo vire de cabeça pra baixo e – pelo visto – não quer que eu fique confusa com tudo isso.

Mas serei sincera: Não é ir para BH que me preocupa, e sim o motivo pelo qual estou indo. Eu sei que já me ‘disseram’ que é isso mesmo, que se quero mesmo, se o motivo é mesmo esse, a chance que tanto pedi está lá. Mas e se não der? Estarei em outro estado, sendo obrigada a começar do zero, sem aquele meu motivo que me impulsiona a querer tudo isso. É disso que tenho mais medo, sabe? De perder isso.

Eu sei que ficando aqui é impossível de dar certo, também sei que detesto tudo aqui, tenho poucos amigos aqui, e quem eu quero, não está aqui. Nada me prende aqui – exceto uma família protetora, que amo tanto quanto me estresso com eles. Mas como Rilbert me disse essa semana: “Uma hora você terá que sair da casa dos pais.”

A hora chegou.

E eu estou apavorada.

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