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sobre Carolina

"Sei que há em toda circunstância alguma espécie de dádiva que o meu coração, tantas vezes míope, não consegue enxergar bem, de longe. O tempo, aproxima as lições. A minha vida reverencia essa sabedoria. Não sei nada, na maioria das vezes não entendo nada... ... ... ... ... MAS EU TENHO FÉ."



diversos



MEMORIES


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

E então, Carolina, quando você vai aprender?

Não entendo as pessoas, não entendo esse tráfego na vida da gente. Elas passam, ficam, vão embora, voltam, ficam mais um pouco, se despedem novamente e assim a vida vai passando. Acontece que eu queria alguém que ficasse ou bem, que se fosse embora: Fosse de vez. É dolorido? Com certeza, mas a vida te anestesia depois de um certo tempo, então você se cura e acaba encontrando outras pessoas no caminho, deixando aquela dorzinha incômoda que nunca cessa, de lado. Mas dói uma vez só e pronto. Você não precisa ir lá mexer na dorzinha volta e meia, certo? Deixa ela ali, quietinha, como uma ‘fera’ adormecida.

Mas não, as pessoas vão e voltam. Claro que a felicidade da volta é gratificante, como se o tempo não tivesse passado, nada tivesse acontecido. Dor? Que dor? Ele está aqui agora, quem lembra de dor? Aaaah, você vai lembrar. Voltas assim, sempre são seguidas de novas despedidas e sinto lhe informar que vai doer. Sabe a felicidade que você sentiu pela volta, como se nunca tivesse ido? A dor também é assim, você a sente tão terrivelmente quanto a primeira vez, como se nunca tivesse sentido.

E assim vai. Você sente, sente, sente. Ela adormece. Outras pessoas aparecem, você a deixa quietinha. Até que, bom... Não é que ele insiste em voltar? Felicidade, felicidade, felicidade e.... Ah não, de novo? Adoramos cutucar a fera adormecida, ‘tô pra ver. Jeito masoquista de levar a vida.

Tudo bem, eu tenho a minha parcela de culpa – talvez eu seja totalmente culpada, até admito – em trazê-lo de volta, mas não adianta, sabe? A cada dor sentida prometo que será a última ‘e dessa vez é pra valer’, até que a dor adormece, você se esquece como era – maldita anestesia sentimental – e vai lá, trouxa, tráz de volta. E sofre de novo. EEEEEEE, vida.

E nunca vai mudar, certo? OK, nunca é forte demais, mas eu digo que é pouco provável que mude. Eu simplesmente não sei o que acontece, o que há entre esses dois seres – sendo eu um deles, me entenda – que isso não acaba nunca. Ninguém nunca vai entender, a gente até tenta, mas certeza? Esse é o tipo de história que parece novela “Idas e vindas do Amor”, HAHA. Tanto que a cada partida você meio que fica esperando a ‘nova volta’, porque você sabe que mais uma vez não acabou, o típico clichê: ‘pontos finais que viram reticências’.

Mas OK, foco na UEMG, na minha semana em Belo Horizonte, e vamos ver o que vai acontecer dessa vez, certo? (...)

2 comentários:

  1. Certo!

    O que vai acontecer por lá não sei, mas eu aqui vou sentir saudades e estar torcendo MUITO por você. Energias positivas SEEEMPRE *-*

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  2. carooooolis, saudades de vc e dos seus textos! Adorei a volta e já estou seguindo o blog! bjooos

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